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Um perigoso entrave ao desenvovimento
da Amazônia
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- Rafael M. M. -
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Análise de como os corredores ecológicos e as reservas indígenas, que tenta-se emplacar como áreas intocáveis,
misteriosamente superpõe-se sobre os corredores de desenvolvimento da Amazônia. Qual seria a repercussão da
aprovação do projeto e a ação das falsas ONG's ecológicas nesse contexto.


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    Há alguns anos as Forças Armadas, governo Federal e outros órgãos com interesse no assunto realizaram profundos estudos visando à definição dos principais corredores de desenvolvimento na região Amazônica. Porém, todo esse esforço, que já vem de muito tempo, corre o risco de ser impedido definitivamente. Algumas ONG’s do ramo ecológico têm agilizado propostas infames, que, se aceitas, certamente em muito irão atrapalhar os planos brasileiros para a Amazônia.

    Os “corredores de desenvolvimento” consistem nos eixos de ligação entre as áreas mais importantes em todos os aspectos, político, econômico, social e estratégico. Alguns eixos surgiram naturalmente, devido à vocação de algumas áreas em crescer. Ao traçá-los, sempre esteve em mente a necessidade de desenvolvimento da região e melhor integração com o resto do país. Em momento algum se esqueceu da questão ecológica. Realmente, essas atividades resultarão em impacto ecológico, porém, o custo benefício é muito positivo. Isso se houver a devida fiscalização e se os ecologistas se concentrarem em reduzir esse impacto, agindo juntamente com os órgãos desenvolvimentistas. Há também o fato de as áreas abrangidas pelo projeto serem pequenas em proporção à imensidão amazônica.
    Não se quer aqui elogiar o governo federal, até porque, até agora, as únicas instituições que demonstraram e demonstram real fibra e dedicação em relação ao desenvolvimento e ocupação da região são as Forças Armadas. Mas o projeto é realmente muito importante para a tão abandonada população amazônica, assim como para o restante do país.

    De outro lado, temos os “corredores ecológicos”, que consistem nas áreas da Amazônia prioritárias para preservação. Desde o início de sua atuação, muitos ecologistas e ONG’s do ramo, alguns de maneira brilhante, vêm definindo essas áreas. Porém, a partir do momento em que começou a enxurrada de ONG’s ecológicas, entraram algumas de origem externa e interna extremamente suspeitas, financiadas geralmente por capital estrangeiro, de origem igualmente suspeita, e deu-se a chamada generalização dos problemas ecológicos (como já abordado em artigo anterior). Juntamente com essa generalização, e fazendo uso dela, deu-se início a uma sistemática inclusão de áreas aos corredores ecológicos, de maneira bastante obscura. Alguns ecologistas muito competentes, influenciados por essas ONG’s também levantaram essa bandeira.
    Além disso, há um incremento substancial nas propostas de demarcação de áreas indígenas, algumas necessárias, outras uma vergonha. Um exemplo vergonhoso é a tão falada reserva Ianomâmi, criada por pressão do governo americano, incrivelmente grande, dotada de riquezas incalculáveis, como 90 % do nióbio conhecido no mundo, entregue a apenas 8000 índios (é o que dizem...).
    Atualmente, as ONG’s concentram-se em fazer aprovar, no congresso nacional e no senado, um projeto que prevê a demarcação das áreas abrangidas pelos corredores ecológicos e reservas indígenas, impondo a total intocabilidade dessas áreas e proibindo, inclusive, em grandes áreas, a entrada das Forças Armadas e de órgãos federais. Partes desse projeto já tramitam em Brasília, com grande lobby e pressão das ONG’s, de governos estrangeiros e de parte da mídia (principalmente externa, mas já se observa na nacional).

    Levemos em conta agora um ingrediente explosivo nessa combinação.
    Os corredores ecológicos, somados com as reservas indígenas, superpõe-se exatamente aos corredores de desenvolvimento e às principais reservas naturais amazônicas (principalmente minérios, minerais e petróleo). Algumas áreas ocupam, inclusive, regiões de fronteira. Se esse projeto for aprovado, estará criado um entrave permanente e irreversível ao desenvolvimento, integração, proteção e utilização da Amazônia pelos brasileiros. Restringir nosso acesso a tais áreas seria, antes de tudo, uma agressão à soberania nacional.
    Considerando isso tudo fica claro o objetivo do projeto: manter a região intocável para posterior uso e exploração por parte das potências dominantes, que financiam as falsas ONG’s. Seria um primeiro passo para a tão ensaiada e conhecida intenção estrangeira de internacionalizar a Amazônia. Uma invasão silenciosa sendo permitida e facilitada por nós mesmos.

    Ainda não é tarde para impedir, e uma postura mais firme do governo e do povo brasileiro é imprescindível. Cabe restringir a ação das falsas ONG’s ecológicas, cuja função é atrapalhar-nos, e facilitar o trabalho das legítimas, possibilitando um desenvolvimento sustentado, respeitando não só à natureza, mas também ao homem, ao povo da Amazônia, que não agüenta mais viver esquecido e isolado. E que nossos parlamentares ajam de maneira patriota, pra não dizer digna, refutando esses infames projetos que rondam a capital federal. Estará dado, assim, um convincente NÃO aos que pensam que a Amazônia, algum dia, sairá de nossas mãos.


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